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A maldade

Ninguém acorda com planos de fazer o mau. Exceto a personagem “Macaco Loco”, que é uma obra ficcional para ‘crianças’ ou algum tipo patológico, a maldade não é planejada de modo explicito. Então, como explicar os vários exemplos de “maldade" na vida social?   Como explicar que pessoas defendam ideias baseadas no egoísmo? Tais como os neoliberais que concebem as ideias de ‘Estado mínimo’ e de ‘mérito pessoal’ sobre a ação egoísta na vida social. Um operador do ‘mercado financeiro’, por exemplo, é um biotipo que foi condicionado desse o berço a crer que há de fato uma meritocracia, uma sociedade possível e que assenta sobre as proezas e feitos individuais. Esse prodígio, estimulado desde as primeiras mamadeiras, ensinado dioturnamente a competir e vencer, mesmo que tendo os país pagando e sustentando esse “cenário" montado para ele vencer, cresce e acredita nisso.   Esse laboratório de serviçais da ideologia neoliberal, que toma como fetiche fundamental o idio

Não dá lucro!

O papo de que não dá lucro, logo, não dá para cuidar disso é um tipo de pensamento neoliberal que tem virado mantra pelo brasil a fora. Contudo, a força dessa “verdade" me parece não ser ela própria. Se ligarmos as rádios, sobretudo aquela que toca notícias, lermos os jornais, etc, logo veremos que tal ideia é dita de várias formas todos os dias. E claro, para dizer e divulgar tais ideias se faz necessário dinheiro. Dinheiro que nunca sabemos seus caminhos, de como ele chega até a boca ou à pena de quem divulga como óbvia tais ideias neoliberais. E de como é “ridículo” a ideia de um ente chamado Estado; de como é ridicularizada a função do Estado como mediador e de ente que age pensando um conjunto de bens; que garante para além da flutuação própria das coisas da vida, uma certa estabilidade; que investe em coisas propriamente de gente, como educação, etc.   Sabemos que rádio e jornal vive de propaganda, decorre daí o ponto central da sobrevivência dos veículos de in