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O que tem haver pensamento geométrico e o PT?

Peç o a paciência de quem lê os meus textos . Agradeço pela atenção e desejo fazer uma espécie de rodeio a um ponto central, mas quando chegar nele, todos irão compreender o motivo da volta. Vou começar pelo Filósofo luso-hebreu nascido em Amsterdã lá pelas ba ndas de 1600. Conhecido no âmbito da filosofia, mas desconhecido do público em geral. Não goza ele da fama ou má fama de Marx ou do atual famigerado Nietzsche, muito menos de Platão, donde o amor platônico, etc. Espinosa enfrentou na sua comunidade judai ca a incompreensão que lhe rendeu um a espécie de expulsão (Cherem ) da sua comunidade, que se valeu do poder civil para que tal se consolidasse. Logo a comunidade que detinha um profundo trauma de ter sido expulsa sucessivamente da Espanha e depois de Port ugal. O dilema de Espinosa com os discursos religiosos certamente o levou a perceber como era impreciso o mesmo. Uma linguagem volátil e que desconsiderava vários aspectos do que se pode chamar de verdade,

A culpa é da estuprada!

Tal tese asquerosa todos sabemos que é corrente nas mentes dos canalhas. Não só dos nossos canalhas, mas dos vários canalhas espalhados pelo mundo. Assim, quando esquecemos deles aqui entre nós, preferimos dilapidar os canalhas do mundo islâmico. Esses “asquerosos seres; com suas barbar e roupas mediáveis”, bradam os tupinikins nas suas rodas privadas de conversas.   Deixando o mundo árabe, que seria um tema complexo para nós distantes deles, passou à tese d que a “culpada é a estuprada”.  Essa tese tem algo de universal, que vai para além dela e pode ser traduzido em: “como imputar a culpa na vítima”.  Desse ideia passamos à política. Quando as forças estabelecidas, o poder dominante, introduz uma falsa ideia de igualdade das forças em disputa, penso que se trata do mesmo expediente da  “estuprada como culpada”.  Assim assistimos recentemente o pânico dos brancos cheirosos com  “marxistas cabeludos, asquerosos; aranhas caranguejas”(Saudoso Raul Seixas), subvertendo