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Para quê Filosofia

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Prof. Me. Cídio Lopes de Almeida - Aula de Filosofia Olá a tod@s! Para quê Filosofia?  Pergunta que faz parte do credo de qualquer professor de filosofia. Por esses dias em artigo no Jornal El País, Mario Vargas LLosa retoma o tema a partir da obra do autor francês Revel.  Não vou tomar o texto acima citado. Porém,  foi a partir dele que “meditei longamente” sobre o tema da utilidade nos nossos dias. Portanto, não só saber sobre o útil na filosofia, mas na vida contemporânea.  Logo verifiquei no meu DM ( DM = disco mole para opor ao HD Hard Disc. rsss) que em nossos dias existe uma cultura pelo útil e necessário. Nos discursos “corporativos” a “performance" produtiva abomina o inútil, um tipo de capeta a espreita, e constroem um altar para o Deus do útil.  Contudo, verifiquei logo em seguida, sem precisar consultar um religioso de Havard - sim os novos gurus são os novos pastores e padres, que também nunca produzimos tanta coisa inútil. Tudo bem q

Pedagogia, terra de ninguém!

Antes de mais nada, a clássica frase “ saber é poder”, do filósofo Francis Bacon, contínua atual. Em épocas que os leitores de Michel Foucault e Nietzsche gostam de salientar a “biopolítica” a “vontade de poder (potência), sabemos que os saberes tem íntima relação com o poder. A pedagogia e seu aparente “desempoderamento” reflete exatamente que "saber" e "poder" sempre estão juntos. A ausência de um poder em dado setor do saber não é por acaso, por incapacidade desse setor em exercer um poder com seu saber.   Assim, é sintomático o fato da Pedagogia e do saber pedagógico padecer de um saber-poder. Encontramos às pilhas o saber psicológico nas fazendas da pedagogia. Seja para falar de linguagem, de problemas de aprendizado, ou do melhor método de aprender, etc. Segue ao saber psi cológico outros saberes que impõe suas percepções de áreas sobre a pedagogia e a educação no geral. A eficiência administrativa, aqui recheada pela mitologia da eficiência d

#Eu

www.korapedaogia.com.br  Sobre o Eu a filosofia tem várias abordagens. Quero, porém, falar apenas de uma e em que sentido tal problema se relaciona com a prática docente ou o dia-a-dia de um professor no processo de explicação de novos conteúdos aos seus alunos. Obrigatoriamente qualquer professor tem o desafio de apresentar algo novo, "chover no molhado" não faz sentido. Ninguém se dirige à uma faculdade ou contrata um professor para saber o que já sabe, mas para ampliar seu repertório de sabedoria. Lendo engano, pois curiosamente os alunos não estão preparados para tal, facilmente fazem uma mistura entre questões pessoais, achismos, modas de jornais, modas de "corredores de faculdade", etc. E oferecem uma profunda resistência em desbravar novos saberes. Mas, curiosamente, se lançarmos a pergunta: o que os trazem até aqui? todos serão partidários em dizer que são os novos saberes; aqueles capazes de nos fazer virar advogado ou psicólogos, etc... Pedagogos

Estética e Educação em Nietzsche

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Quem adivinhar ou acertar onde está o livro, entre os vários que se encontram com a leitora acima,  do Prof. Cídio Lopes, Estética e Educação em Nietzsche, leva um livro de presente.  O pessoal pode responder nos comentários.  Ps.: Agradeço a ideia do Besta Fubana ; filósofo da peste, no melhor estilo dos cínicos gregos. 

Uma breve história da Filosofia

Filosofia Antiga Trata-se do início da Filosofia, da identificação de seus primeiros problemas. A Filosofia Antiga abrange um período que vai do final do século VI a.C. até o século VII d.C. Seus espaços iniciais foram as cidades-estados da Grécia, mas seu desenvolvimento atingiu várias cidades do Império Romano, como, por exemplo, o norte da África. Ela foi escrita, de modo geral, em grego e latim antigos, mas os espaços culturais onde foi desenvolvida esta Filosofia eram bastante heterogêneos. Muitos textos desses pensadores acabaram perdidos, restando-nos apenas alguns livros e fragmentos. Filosofia Medieval Por Filosofia Medieval, deve-se considerar a Filosofia no período que vai do século VIII ao século XIV. Seus espaços foram, principalmente, os mosteiros e ordens religiosas européias, onde a Igreja Católica tinha hegemonia. Entretanto, houve manifestações filosóficas fora do mundo cristão, em especial nos mundos árabe e judeu. A Filosofia desse período foi uma das